top of page

Sign up for my Blog - Inscreva-se 

Join our email list and get the exercises on your email

Inscreva-se e receba meus os exercicios  no seu e-mail

Thanks for submitting!

Lição 10 — Meus pensamentos nada significam


ree




1. A Lição


Esta ideia se aplica a todos os pensamentos dos quais você está consciente, ou dos quais se tornar consciente durante os períodos de prática. A razão pela qual a ideia se aplica a todos eles é que eles não são seus pensamentos reais. Já fizemos essa distinção antes, e voltaremos a fazê-la. Você ainda não tem uma base de comparação. Quando tiver, não terá dúvidas de que aquilo que antes acreditava serem seus pensamentos, na verdade nada significavam.

Esta é a segunda vez que usamos esse tipo de ideia. A forma é apenas ligeiramente diferente. Desta vez, a ideia é introduzida com "Meus pensamentos" em vez de "Estes pensamentos", e não se faz ligação direta com as coisas ao seu redor. A ênfase agora está na falta de realidade daquilo que você pensa que pensa.

Esse aspecto do processo de correção começou com a ideia de que os pensamentos dos quais você está ciente são sem significado, externos em vez de internos; e depois destacou que são do passado e não do presente. Agora estamos enfatizando que a presença desses "pensamentos" significa que você não está realmente pensando. Isso é apenas outra maneira de repetir nossa afirmação anterior de que sua mente está realmente em branco. Reconhecer isso é reconhecer o nada quando você pensa estar vendo algo. E isso é pré-requisito para a visão verdadeira.

Feche os olhos para esses exercícios, e inicie-os repetindo a ideia de hoje bem devagar:

"Esta ideia vai me ajudar a me libertar de tudo o que agora acredito."

Os exercícios consistem, como antes, em vasculhar sua mente em busca de todos os pensamentos disponíveis, sem seleção ou julgamento. Tente evitar qualquer tipo de classificação. Se achar útil, pode imaginar que está assistindo a uma procissão estranha de pensamentos passando — que têm pouco ou nenhum significado pessoal para você.

À medida que cada pensamento passar por sua mente, diga:

"Meu pensamento sobre ______ não significa nada."

Esta ideia pode, obviamente, ser usada com qualquer pensamento que o perturbe a qualquer momento. São recomendados cinco períodos de prática, cada um com duração de cerca de um minuto. Se sentir desconforto, reduza para 30 segundos.

Lembre-se sempre de repetir a ideia lentamente antes de aplicá-la a um pensamento específico, e também acrescente:

"Esta ideia vai me ajudar a me libertar de tudo o que agora acredito."


2. Explicação


Esta lição nos convida a questionar algo que raramente examinamos: a voz dentro da nossa mente. Ela soa como nós. Parece verdadeira. Mas o significado mais profundo aqui é que a maioria desses pensamentos não são reais.

O Texto diz:

“Você acredita que aquilo que seus pensamentos criaram é a verdade.” (T-11.VIII.13)

E também:

“O mundo que você vê é uma ilusão. Deus não o criou, pois tudo o que Ele cria deve ser eterno como Ele mesmo.” (T-13.V.1)

Essa lição não está nos pedindo para parar de pensar. Está nos convidando a reconhecer que a mente que usamos não é a verdadeira. O ego invadiu as ondas da consciência com gravações do passado: padrões repetidos, culpas, crenças que nos ferem.

Bruce Lipton, com seu trabalho em epigenética, mostra que 95% do que fazemos vem de programações subconscientes— pensamentos que herdamos, absorvemos na infância e carregamos por gerações. Isso inclui traumas, ideias sobre valor, sucesso e fracasso.

Joe Dispenza vai ainda mais fundo: quando interrompemos esses ciclos mentais com intenção e meditação, nosso corpo físico muda. O DNA responde. As proteínas se reorganizam. A energia se cura.

Isso também é o que ensina o Zen. Observar o pensamento sem se identificar. Sentar em silêncio e deixar que ele passe. Como ensinou o Buda:

“É a sua mente que cria este mundo.”

E Rumi nos lembra:

“Tente não resistir às mudanças que chegam até você. Em vez disso, permita que a vida viva através de você.”

Essa lição é o primeiro passo corajoso para reivindicar a sua mente de volta. Não pela força. Mas ao simplesmente dizer: “Esse pensamento não significa nada.”


3. Integração com o Cristianismo


O Cristianismo sempre falou sobre o poder da mente e a necessidade de renovação através do espírito.

Paulo escreveu:

“Transformem-se pela renovação da sua mente.” (Romanos 12:2)

Na visão tradicional, isso é interpretado como uma chamada à mudança de comportamento. Mas na visão mais profunda, é o convite a entregar o falso eu. Reconhecer que a mente cheia de medo e julgamento não é a mente que Deus criou.

Outro versículo diz:

“Levem cativo todo pensamento para torná-lo obediente a Cristo.” (2 Coríntios 10:5)Tradicionalmente, isso significa controlar pensamentos pecaminosos. Mas, com olhos mais profundos, vemos que isso é um convite a não acreditar em pensamentos que não vêm do amor. A entregá-los à quietude.

E Isaías 55:8-9 nos lembra:

“Pois os meus pensamentos não são os seus pensamentos.”Não como castigo. Mas como libertação. Os pensamentos do ego não são os de Deus. E ao soltá-los, começamos a ouvir algo novo. Algo verdadeiro.


4. Versículos Bíblicos e Novo Significado


  • Romanos 12:2 — “Transformem-se pela renovação da sua mente.”


    Versão tradicional: Mudança moral e resistência ao mundo.


    Versão mais profunda: A mente se renova quando soltamos os pensamentos falsos. A transformação vem ao perceber que eles não significam nada.


  • 2 Coríntios 10:5 — “Levem cativo todo pensamento…”


    Versão tradicional: Vigiar pensamentos impuros.


    Versão mais profunda: Reconhecer que muitos pensamentos não são verdadeiros. Trazê-los à consciência e deixá-los ir.


  • Isaías 55:8–9 — “Meus pensamentos não são os seus pensamentos…”


    Versão tradicional: Deus é superior e distante.


    Versão mais profunda: O ego pensa a partir do medo. Deus pensa a partir do amor. Ao silenciarmos o falso, ouvimos o real.


5. Mensagem para os Amigos


Quando este livro foi escrito, nos anos 60, a ciência ainda não tinha alcançado aquilo que os grandes mestres espirituais já sabiam. Meditação, oração, o poder da mente — tudo isso era tratado como mistério. Guardado em textos antigos, escondido nas tradições da Kabbalah, dos Rosa-Cruzes, de místicos solitários.

Mas agora, o tempo mudou.

Joe Dispenza mostra que as ondas cerebrais alteram a biologia. Bruce Lipton prova que nossas crenças moldam nossas células. Lisa Miller conecta espiritualidade com neurociência. E, finalmente, estamos aceitando que nossos pensamentos criam nossa realidade.

E mesmo assim, nas minhas horas mais sombrias, eu não conseguia acreditar em nada disso.

Meus pensamentos eram insuportáveis. Eu não conseguia imaginar fazer algo de bom no futuro. Pior — eu duvidava até do que já tinha feito. O ego dizia que a única defesa era culpar o mundo. Todo mundo. Menos eu. E isso me tirou até a lembrança de quem eu era.

Não consegui ler. Nem ouvir música. Até a beleza me doía.

Até que minha mãe me mandou uma oração. Uma gravação de dez minutos com apenas quatro frases do Ho’oponopono:Obrigado. Eu te amo. Me perdoa. Sinto muito.

Foi a única coisa que eu consegui ouvir. A única que não me machucava. Aquilo virou meu novo pensamento. E aos poucos, abriu uma fresta.

Hoje, ao ler essa lição, entendo algo simples e profundo:Eu não preciso acreditar nos meus pensamentos.Eu posso deixá-los passar. Eu posso dizer: “Esse pensamento não significa nada.”E nesse espaço — a luz entra.

E quando a luz entra, a escuridão não pode permanecer.

Comments


bottom of page