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Lição 16 — Não tenho pensamentos neutros.

Updated: May 27



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1. A Lição (Texto Integral do Livro de Exercícios)


A ideia de hoje é um passo inicial para desfazer a crença de que seus pensamentos não têm efeito. Tudo o que você vê é o resultado dos seus pensamentos. Não há exceção a este fato. Pensamentos não são grandes ou pequenos; poderosos ou fracos. Eles são apenas verdadeiros ou falsos. Os que são verdadeiros criam à semelhança da verdade. Os que são falsos fazem à semelhança da ilusão.

Não há conceito mais contraditório do que o de "pensamentos inúteis". O que dá origem à percepção de um mundo inteiro dificilmente pode ser chamado de inútil. Todo pensamento que você tem contribui para a verdade ou para a ilusão; ou ele estende a verdade ou multiplica ilusões. De fato, você pode multiplicar o nada, mas isso não o fará se expandir.

Além de reconhecer que os pensamentos nunca são inúteis, a salvação requer que você também reconheça que todo pensamento que você tem traz paz ou guerra; amor ou medo. Um resultado neutro é impossível porque um pensamento neutro é impossível. Há uma grande tentação de ignorar pensamentos de medo como sendo insignificantes, triviais e não dignos de atenção, mas é essencial reconhecê-los como igualmente destrutivos, embora igualmente irreais. Vamos praticar essa ideia de muitas formas antes que você realmente a compreenda.

Ao aplicar a ideia de hoje, procure em sua mente por um ou dois minutos com os olhos fechados, e ativamente tente não deixar escapar nenhum "pensamento pequeno" que tente se esquivar da busca. Isso é bastante difícil até que você se acostume. Você verá que ainda é difícil para você não fazer distinções artificiais. Todo pensamento que lhe ocorrer, independentemente das qualidades que você atribui a ele, é um assunto adequado para aplicar a ideia de hoje.

Nos períodos de prática, repita primeiro a ideia para si mesmo, e depois, à medida que cada pensamento surgir, mantenha-o em sua consciência enquanto diz:

  • Este pensamento sobre ______ não é um pensamento neutro.

  • Aquele pensamento sobre ______ não é um pensamento neutro.

Como de costume, use a ideia de hoje sempre que estiver consciente de um pensamento específico que lhe traga inquietação. A seguinte forma é sugerida para esse propósito:

  • Este pensamento sobre ______ não é um pensamento neutro, porque não tenho pensamentos neutros.

São recomendados quatro ou cinco períodos de prática, se você os achar relativamente fáceis. Se sentir esforço, três serão suficientes. O tempo de cada exercício também deve ser reduzido se houver desconforto.


2. Explicação


O ensinamento da Lição 16 rompe a ilusão de que nossos pensamentos são inofensivos ou passivos. Como o Texto diz:

“Você pensa que tem muitos problemas diferentes, mas na verdade só tem um: sua crença na separação” (T-26.VII.1).

Esta lição continua a desmontar esse único problema. Cada pensamento ou reforça a ilusão da separação ou estende a verdade da nossa unidade. Sob a perspectiva quântica, isso se alinha ao princípio de que a observação colapsa a função de onda—nossos pensamentos determinam a realidade que percebemos.

Joe Dispenza ensina: “Onde você coloca sua atenção, você coloca sua energia.” Mas suas pesquisas mostram algo ainda mais profundo: quando a atividade elétrica do coração e do cérebro entram em coerência—quando pensamos e sentimos a mesma emoção elevada—eles geram um campo eletromagnético mensurável ao nosso redor. Esse campo não afeta apenas nossa biologia; ele influencia a realidade. E não é coincidência que a Bíblia diga: “Assim como ele pensa em seu coração, assim ele é” (Provérbios 23:7). Não é apenas poesia—é fisiologia.

As pesquisas de Lisa Miller sobre espiritualidade e cérebro mostram que uma mente espiritualmente ativa pode mudar padrões emocionais e reduzir a depressão ao literalmente criar novos caminhos neurais—reforçando que nossos pensamentos são criativos e causativos.

E Bruce Lipton, pioneiro da epigenética, ensina que nossas crenças—pensamentos repetidos e carregados de emoção—controlam literalmente os interruptores da nossa biologia. Os genes não são destinos fixos. A percepção que temos do ambiente, moldada por nossos pensamentos, diz às nossas células como se comportar. Em suas palavras: “Sua percepção reescreve a química do seu corpo.” Isso significa que pensamentos não são apenas impulsos invisíveis—são mensageiros bioquímicos, moldando nossa saúde, comportamento e mundo.


3. Integração com o Cristianismo


Na teologia cristã tradicional, o pecado costuma ser visto como um ato externo—um comportamento errado. Mas esta lição nos convida a olhar mais fundo: cada pensamento já está semeando algo. Não existe um intervalo entre o pensamento e a criação. Isso se alinha com a mensagem radical de Cristo de que “qualquer que olhar para uma mulher com desejo já cometeu adultério com ela no coração” (Mateus 5:28).

O significado mais profundo? Jesus não estava aumentando a culpa—ele estava revelando o poder do pensamento. Não para condenar, mas para libertar. Você não é uma vítima do mundo porque seus pensamentos criam o mundo.


4. Versículos da Bíblia e Novo Significado


Provérbios 23:7

“Assim como ele pensa em seu coração, assim ele é.”Versão Tradicional: Um alerta moral sobre guardar os motivos do coração.Versão Mais Profunda: Pensamento e emoção juntos moldam nossa realidade. O “coração” não é apenas um centro de sentimento—ele é um núcleo criativo. Quando pensamos com o coração, geramos um campo coerente que informa o mundo ao nosso redor. É biologia quântica, não metáfora.


Romanos 12:2

“Transformai-vos pela renovação da vossa mente.”Versão Tradicional: Um comando para pensar de forma diferente.Versão Mais Profunda: Isso é uma tecnologia do espírito. Mudar seus pensamentos reconstrói seu sistema nervoso, eleva sua vibração e transforma a lente pela qual você percebe o mundo.


2 Coríntios 10:5

“Levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.”Versão Tradicional: Evitar pensamentos pecaminosos.Versão Mais Profunda: Você não está à mercê da sua mente. Você é o observador. Pode escolher quais pensamentos amplificar e quais soltar. Escolher o amor ao invés do medo é uma prática contínua de poder criativo e devoção.


5. Mensagem aos Amigos


Fui muito abençoado na minha primeira jornada com o Espírito Santo por fazer parte de um poderoso movimento pentecostal no Brasil. Comecei um pequeno grupo de estudo bíblico que acabou virando uma igreja. E ali vimos maravilhas—milagres reais. Pessoas que estavam presas na depressão encontraram alegria novamente. Corpos doentes foram curados. Mentes, corações e vidas se transformaram.

Mas mesmo naquele fogo sagrado, uma pergunta silenciosa começou a crescer em mim. Eu entendia por que os milagres aconteciam em nossa igreja: porque seguíamos a Palavra, porque clamávamos ao Deus verdadeiro. Isso fazia sentido. Mas então eu lia histórias—curas em mosteiros budistas, milagres em templos hindus, pessoas se recuperando aos pés de santos, até milagres relatados por pessoas orando diante de estátuas. Será que todos estavam sonhando? Mentindo? Se enganando?

Ou... será que havia algo mais profundo acontecendo?

Demorei anos para deixar o mundo que construí no cristianismo pentecostal—não porque ele me falhou, mas porque algo me chamava para expandir. Para sair e depois voltar com olhos que pudessem enxergar mais de um caminho para a luz. Hoje eu sei: fui chamado para andar além das bordas de uma só linguagem, de uma só doutrina, de uma só estrutura—não para abandonar a verdade, mas para encontrar a unidade mais profunda por trás de todas as verdades.


E a descoberta mais bela?  A ciência está se aproximando. A física e a epigenética estão começando a fazer perguntas que não podem ser respondidas sem o metafísico. Bruce Lipton me ensinou que nossas crenças moldam nossa biologia.



Joe Dispenza mostrou que, quando o coração e a mente entram em coerência, geram um campo que toca o mundo. E o Curso me disse: meus pensamentos nunca são neutros.




E eu vivi isso. Criei minha própria doença—anos de dor e esgotamento—através da crença, do medo e da indignidade. E também me curei através da crença. Falando com meu corpo. Recuperando minha confiança em mim mesmo. Parando a história interna de que eu era um fracasso prestes a ser desmascarado. E quando soltei essa história, a cura veio. Emocionalmente. Fisicamente.

Esta lição de hoje? Não é poesia. É lei. Nós somos criadores. Vamos criar—escolhendo o amor ou escolhendo o medo. E quando criamos com o medo, construímos um mundo que nos apavora, porque o ego se alimenta do medo. Mas Deus... Deus não tem pressa. O Espírito tem todo o tempo de que precisamos. Ele vai permanecer conosco, trabalhar em nós, nos amar, sussurrar para nós, através de cada medo que criarmos, até que estejamos prontos para lembrar.

Até que todos nós estejamos despertos.

Até que todos sejamos salvos.

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