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Lição 11 - “Meus pensamentos sem significado estão me mostrando um mundo sem significado.”


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1. A Lição


Esta ideia é uma continuação da anterior, que era a base para a sua percepção do mundo. É por isso que você vê apenas o passado, por isso não vê nada como é agora, e por isso nunca fica perturbado pelo motivo que pensa. É por isso que você fica perturbado ao ver um mundo sem significado. É por isso que um mundo sem significado é intolerável para você.

Sob os seus próprios pensamentos e imagens sem significado, a verdade ainda está lá. Mas ela não pode ser vista até que você aprenda a ver que a forma do erro é sem significado.

Os exercícios de hoje devem ser feitos três ou quatro vezes, durante não mais que um minuto cada vez. Eles serão praticados de forma um pouco diferente dos anteriores. De olhos fechados, repita lentamente a ideia para si mesmo. Depois, abra os olhos e olhe ao redor lentamente, dizendo:

“Estou olhando para um mundo sem significado.”

Repita esta afirmação enquanto observa o que está à sua volta. Em seguida, feche os olhos e conclua com:

“Um mundo sem significado provoca medo porque penso que estou em competição com Deus.”

Você pode sentir dificuldade para evitar resistência, de uma forma ou de outra, a esta afirmação final. Seja qual for a forma da resistência, lembre-se de que você está, na verdade, com medo desse pensamento por causa da ideia de vingança do “inimigo”. Não se espera que você acredite nesta afirmação agora, e provavelmente a achará absurda. Observe, no entanto, qualquer sinal de medo evidente ou disfarçado que ela possa causar.

Esta é nossa primeira tentativa de declarar uma relação de causa e efeito, de um tipo que você ainda tem pouca experiência para reconhecer. Não se detenha sobre a afirmação final e tente não pensar nela, exceto durante os períodos de prática. Isso será suficiente por agora.


2. Explicação com Ensinamentos e Ciência


Essa lição enfrenta uma dinâmica que raramente admitimos:Vivemos como se estivéssemos em competição com Deus.

Não porque queremos nos rebelar, mas porque nosso ego acredita que precisa definir o significado, controlar os resultados e entender o mundo para sobreviver.A voz interior diz: “Eu vou definir meu mundo. Eu serei minha própria fonte.”Porque só assim o ego se dá permissão para continuar existindo.

Portanto, não somos nós contra Deus—é o ego, essa identidade falsa, que criou o mundo que vemos. Um mundo que parece instável, pesado e caótico... não porque ele realmente seja, mas porque o olhamos através de uma mente fragmentada, que esqueceu que ainda está no Céu.

É por isso que Jesus disse:

“O meu Reino não é deste mundo.” (João 18:36)Ele não estava condenando a Terra, mas apontando para uma realidade mais profunda—um mundo não construído pelo medo, mas pelo amor. Este mundo de forma, tempo e comparação é a tentativa do ego de construir um reino que compete com o real.

Um Curso em Milagres ensina que nossos pensamentos não são passivos—eles projetam uma realidade. E quando os pensamentos são sem significado, baseados na separação e escassez, o mundo aparece sem significado também.

“A percepção escolhe e faz o mundo que você vê.” (T-21.V.1:1)

Dr. Joe Dispenza explica que sua personalidade cria sua realidade pessoal. Seus pensamentos repetitivos, hábitos emocionais e comportamentos inconscientes constroem o filtro pelo qual você enxerga a vida. Se o seu mundo interior estiver cheio de medo e escassez, o mundo exterior irá refletir isso.

A única saída é a consciência. Joe ensina que, na meditação, nos tornamos ninguém, em nenhum lugar, nada. Soltamos a identidade que estávamos tentando proteger. E nesse espaço de abertura, paramos de projetar o mundo e começamos a lembrar daquele que Deus já criou.

David Ghiyam, com a sabedoria da Kabbalah, diz que o ego está sempre tentando receber para si mesmo—ser a fonte em vez de ser o recipiente. Mas quando agarramos o significado, ao invés de nos rendermos a ele, bloqueamos a Luz. O verdadeiro significado flui quando nos abrimos para receber, não quando tentamos controlar.

Esse é o convite do Curso:Parar de competir.Parar de fingir que somos os autores.E nos permitir lembrar:O significado não é algo que criamos—é algo que revelamos.


3. Integração com o Cristianismo


Esta lição reflete uma camada mais profunda de uma antiga verdade bíblica:

“Sem Mim, nada podeis fazer.” (João 15:5)

Tradicionalmente, esse versículo é lido como um chamado à obediência. Mas seu significado mais profundo fala sobre união. O mundo se torna sem significado não porque Deus nos abandonou, mas porque tentamos definir a vida sem Ele.

A ideia de estarmos “em competição com Deus” nos leva de volta ao Éden—não como rebeldia, mas como confusão. A serpente disse:

“Vocês serão como Deus.” (Gênesis 3:5)E algo em nós acreditou que, para ser algo, precisaríamos tomar o controle. Foi nesse momento que deixamos de receber a verdade e começamos a inventar a nossa.

A partir desse momento, a humanidade projetou um mundo do inconsciente coletivo—um sonho que não foi criado por Deus.E nesse sonho, passamos a ver a vida como escassa.Quando escolhemos tomar o fruto em vez de ser o fruto—como Deus instruiu: “Sede fecundos e multiplicai-vos”—entramos na ilusão da dualidade.Passamos a dividir a experiência entre ganho e perda, sucesso e fracasso, luz e trevas.

Mas na realidade de Deus, não há divisão—só abundância.Não há competição—só extensão.

Jesus veio para nos lembrar:

“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” (João 10:10)

O “ladrão” é o ego. Ele rouba a paz ao nos convencer de que não somos suficientes, que estamos separados, que precisamos conquistar tudo.A vida abundante é a lembrança de que já temos tudo quando nos lembramos de quem somos.

Jesus não estava falando de um céu futuro. Ele estava revelando o Reino que já é.Um mundo não feito pelo medo,mas criado pelo amor.Um mundo que existe agora—por trás do véu da percepção.


4. Mensagem para Amigos


Algo sempre me inquietou nos tempos em que eu estava na igreja:Por que estamos aqui?Por que Deus não nos deixou apenas no Céu?E a única resposta que nos davam era o “livre-arbítrio”—que Deus queria que nós O escolhêssemos em vez do mal.

Mas agora, eu vejo diferente.Algo mais simples.Mais suave.

Não existe competição no mundo de Deus—porque não existe escassez.Não existe dualidade na verdade—porque a verdade não compara.A dualidade só começa quando achamos que uma coisa é melhor do que outra.E isso só acontece numa mente que esqueceu da unidade.

Está tudo ali, nas passagens que estudamos hoje.

No momento em que acreditamos na serpente, e escolhemos tomar o fruto em vez de ser o fruto, partimos a nossa percepção.Entramos no tempo e no espaço.Começamos a sonhar com um mundo onde competimos, lutamos, nos comparamos, temos medo.Mas esse não é o mundo que Deus criou.

Talvez a resposta seja mais clara do que parece:Deus não criou este mundo.É a única coisa que Ele não criou.Ele nos criou—em espírito.Mas fomos nós que criamos este lugar, e continuamos criando ele todos os dias com nossos pensamentos, nossas histórias, nossos medos.

Isso é estar em competição com Deus.Não porque estamos tentando vencê-Lo,mas porque nosso ego tenta provar a primeira mentira:Que temos autoridade sobre a realidade.E de certo modo, temos—mas só sobre este mundo.O mundo da mente.

Criamos todos os dias.Criamos medo, ansiedade, inimigos, escassez.Ou—podemos pausar.Podemos orar.Podemos lembrar.

Podemos acreditar que não estamos separados.E a partir disso, começamos a projetar outra coisa.Não um sonho de medo, mas uma visão de unidade.Não o reino do ego, mas o Reino dentro de nós.

Nos últimos meses, eu consegui praticar essa verdade.Não foi difícil chegar aqui.E também não foi fácil.Foi preciso um grande abalo na minha vida—e incontáveis horas enfrentando o ego,aprendendo métodos, teorias, e sentando com o desconforto de tudo isso.

Mas no fim, o que mudou tudo foi isso:Eu parei de culpar pessoas e situações pelos meus sentimentos e pelos meus resultados.Percebi que posso moldar o mundo que quero—não controlando a vida, mas escolhendo meus pensamentose colocando-os para fora, todos os dias.

Isso exige disciplina.E eu tenho praticado disciplina.

Muitas vezes, depois de uma notícia ruim, eu pausei—e comecei a agradecer a Deus por aquela má notícia.Às vezes, me levava vinte minutos só para conseguir dizer isso com o coração.Mas toda vez—se eu ficava ali tempo suficiente, realmente agradecendo—algo mudava.Uma luz entrava.E eu começava a acreditar, de verdade, que até isso é bom.Que até isso é um presente.

E quando isso acontece, eu começo a ver diferente.Porque naquele instante, eu mudo o meu mundo ao mudar a minha compreensão do que aconteceu.

Sim, estamos criando o nosso mundo.Mas podemos escolher parar de competir com Deus—e começar a co-criar com Ele.

Só quando nos alinhamos com a criação real é que podemos receber a vida abundante da qual Jesus falou.Ou construímos nossos próprios reinos com medo,ou nos rendemos ao Reino de Deus dentro de nós.

E essa segunda escolha não exige esforço.Só nos pede que lembremos…do que, no fundo, já sabemos.

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